sexta-feira, 16 de março de 2012

Hollanda disposto a deixar a Sejuc


 
O secretário de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc), Fábio Hollanda, está disposto a deixar o  cargo. Insatisfeito com o quadro de auxiliares e com a falta de estrutura estatal no que diz respeito principalmente à política de ressocialização de presos, Hollanda já comunicou à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e ao deputado João Maia - presidente estadual do Partido da República (PR) e tutor da ida dele à Sejuc - que pretende deixar a pasta.
Fábio Holanda: sem apoio para nomear e alvo de ameaças na Sejuc 
"Não é um ultimato. O cargo, juridicamente, é da governadora. Eu não terei nenhum constrangimento em deixar a Secretaria. Eu terei constrangimento em ficar na Secretaria e não conseguir desenvolver um bom trabalho com o dinheiro do contribuinte do Rio Grande do Norte. Se dependesse de mim, na condição de presidente do PR em Natal, o partido entregaria a Secretaria e manteria uma posição independente do ponto de vista administrativo do Governo Rosalba Ciarlini", falou Hollanda, em entrevista exclusiva à TRIBUNA DO NORTE  na tarde de ontem.

Sobre a fuga da penitenciária de Alcaçuz ocorrida poucos dias após ele assumir a Sejuc, Hollanda foi incisivo: "Os presos fugiram por um enfrentamento, fugiram por falta de cuidado, fugiram por negligência e fugiram porque alguns agentes públicos fizeram de conta que estavam segurando os presos e resolveram abrir a porta pra eles saírem".

Empossado secretário de Justiça e Cidadania há exatos dois meses, Hollanda ainda não recebeu nenhum salário, assim como as diárias das viagens que fez. Além disso, o homem que comanda o sistema prisional do Rio Grande do Norte vem sofrendo ameaças por telefone, sente-se seguido nas ruas e não conta com escolta da Polícia Militar.
Fábio Hollanda disse não temer pela própria vida, mas está receoso pelas dos filhos. "Eu soube através de informações oficiais do Ministério da Justiça que como o Comando Vermelho está aqui é necessário que se tenha cuidado e eu não tenho  escolta. Por quê? Porque essa escolta precisa ser feita pela Polícia Militar, através de homens do Bope e eu os pedi, e eles não foram enviados. Até a minha vida eu aceito colocar em risco, desde que eu veja o sistema evoluindo, mas as dos meus filhos não".
TN

2 comentários:

Anônimo disse...

Isso é ou não é um fato politico?, o Sr. se magoado e por isso pública, principalmente sendo da Central, ou voce pensa que o povo que conhece esta históriaa Central não sabe, isso é revanchismo seu, e todo mundo entende meu caro, se voce quizer públicar ou não é próblema seu, quero só mostrar a voce que a sua raiva com a Ceentral por voce ter sido exonerado! um abraço. Leandro José Fortunato.

Prof. Robsom Oliveira disse...

Meu caro amigo, em primeiro lugar não sou magoado pela minha saída pois onde estou recebo gratificação e na central eu não recebia,todavia fui um excelente supervisor digno de elogios do meu gerente o senhor Joaquim da água de cheiro,do senhor Prefeito Peixoto e da população que ali procurava os serviços na ocasião!Ninguém trabalha sem dinheiro pois é a mola mestra pra tudo,mas a minha tristeza é que deixei grandes amigos que lá estão, sem receber gratificação e pra você desavisado a Central funciona precariamente o que é uma tristeza para a nossa amada Ceará-Mirim.

Muito obrigado pelo acesso antes tarde do que nunca!